Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia está eliminado da Copa Sul-americana de 2018. Jogando contra o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, o time tricolor venceu por 1 a 0 no tempo normal, mas acabou eliminado nos pênaltis.
Com a eliminação nas quartas de finais, o Bahia fecha sua participação na Sul-americana com sua melhor campanha. Foram oito jogos disputados, com quatro triunfos, três derrotas e um empate.
O JOGO
Com uma formação tática diferente da que vem sido adotada por Enderson Moreira, o Bahia entrou em campo buscando ter o controle da posse de bola no meio-campo, contar avanços do time atleticano e atacar em velocidade pelas pontas – tendo também o apoio dos laterais.
Zé Rafael e Élber como pontas e Brumado como centroavantes eram os principais responsáveis por incomodarem a defesa rubro-negra, além do constante apoio de Léo pelo lado esquerdo.
Ao longo do primeiro tempo, a partida foi marcada por equilíbrio na posse de bola e por um jogo truncado no meio-campo, o que dificultava a criação de jogadas por parte dos times times e, consequentemente, impedia que finalizações acontecessem.
As oportunidades começaram a ser criadas a partir dos 33 minutos, com uma cobrança de falta perigosa feita por Raphael Veiga, que passou por todos os jogadores da grande área e chegou a raspar a trave de Douglas.
Pelo lado tricolor, a primeira chance saiu justamente pelo lado esquerdo. Zé Rafael dominou bola na grande área, fez o pivô e ajeitou o passe para a chegada de Léo, que chutou forte, mas nas mãos do goleiro Santos.
Aos 40 minutos, o Atlético teve sua melhor oportunidade no primeiro tempo. Após arrancada de Pablo pelo lado direito, a bola foi rolada para Marcelo Ciro, que ajeitou e chutou rasteiro. Lucas Fonseca travou a finalização.
GOL DO ESQUADRÃO
Mas, já nos acréscimos da primeira etapa, o Tricolor de Aço levou a vantagem para o intervalo. Jogada forte do Bahia em 2018, Léo cobrou lateral em direção à grande área, Nilton ganhou a posse entre três defensores e chutou de qualquer forma. Grolli aproveitou a bola solta na pequena área e desviou para abrir o marcador.
SEGUNDO TEMPO
Já na segunda etapa, o Bahia voltou a campo empolgado pelo resultado obtido no fim da primeira etapa. Porém, apostava na manutenção da forma de jogar que lhe deu a vantagem nos 45 minutos iniciais, com cautela no meio-campo e ataques pelas pontas, especialmente em contra-ataques.
Jogando em casa, o Furacão se lançava ao ataque em busca do gol de empate a todo custo, que lhe garantiria a classificação. Porém, uma atuação inspirada do setor defensivo do Esquadrão conseguia segurar os avanços do time mandante.
Para segurar o adversário e seguir buscando mais uma bola na rede, Enderson colocou em campo, ao longo do segundo tempo, o atacante Edigar Junio e os meio-campistas Gregore e Vinícius, respectivamente nas vagas de Brumado, Elton e Élber.
Com poucas chances na segunda etapa, o Esquadrão chegou a ter uma finalização com Edigar Junio, aos 34 minutos, mas que não tomou o caminho do gol, além de tentativas em jogadas de bola aérea. Porém, nada que os dois times fizeram pôde movimentar o placar novamente, o que levou a decisão para os pênaltis.
PÊNALTIS
Nas penalidades, o Tricolor acabou sendo derrotado por 4 a 1.
Vinícius e Zé Rafael perderam as duas primeiras cobranças para o Bahia. Edigar Junio converteu para o Esquadrão.
Pelo lado atleticano, Jonathan, Raphael Veiga, Lucho González e Pablo converteram as suas penalidades.
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