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No Bahia, Roger repete erros que causaram demissões em outros clubes

Notícia
Brasileiro
Publicada em 24 de agosto de 2020 às 11:14 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Roger Machado acumula 72 jogos pelo Bahia em quase um ano e cinco meses há frente do time. Com retrospecto de cerca de 51%, o treinador do Esquadrão tem repetido erros que já foram vistos ao longo de sua carreira e que motivaram demissões por onde passou.

Com Roger, o Bahia costuma cair de rendimento sempre que há decisões. Por exemplo, após ter conseguido entrar no G-6 do Brasileirão, em 2019, a equipe desmoronou nos jogos seguintes.

Já em 2020, houve uma eliminação na primeira fase da Copa do Brasil e partidas vexatórias nas finais da Copa do Nordeste e Baiano.

Bastante criticado por torcedores, o técnico tem repetido erros que custaram seu emprego em clubes como Grêmio, Atlético Mineiro e Palmeiras. Confira:

Grêmio (2016) – Bola aérea defensiva e eliminações precoces

Com Renato Gaúcho, o Grêmio se tornou uma fortaleza defensiva, com Geromel ganhando prêmios de melhor zagueiro do Brasileirão diversas vezes.

Mas, com Roger Machado, a equipe gaúcha tinha uma dificuldade enorme no fundamento de bola aérea defensiva (GloboEsporte.com).

Com erros frequentes de seus defensores, Roger Machado não conseguiu encontrar uma solução definitiva para resolver esse problema. Em 2016, a equipe gremista falhou na bola aérea em momentos decisivos, como em semifinal estadual e oitavas da Libertadores.

Mesmo com alguns jogos de respiro, o fantasma da bola aérea sempre retornava.

Com Roger, o Grêmio fraquejou justamente em momentos decisivos. Foi superado sem mostrar resistência nas oitavas da Libertadores, perdendo para o Rosário Central nos dois jogos. No Estadual, sofreu eliminação para o Juventude, na semifinal.

O Bahia iniciou a Série A com três gols sofridos em bolas aéreas nas primeiras quatro partidas.

Atlético Mineiro (2017) – Time se tornou previsível durante o ano

Em 2017, Roger Machado foi contratado como apostar para recuperar a essência do Atlético Mineiro. Mas, uma série de pequenos erros que também estão sendo cometidos no Bahia, motivaram a demissão.

Apesar do título estadual, o time alvinegro comandado por Roger Machado se transformou em um time com pouca profundidade, previsível e facilmente marcável (Gazeta Esportiva).

Em meio a um mau momento, o treinador não conseguiu resgatar a essência atleticana, que é de jogo ofensivo e em velocidade. Roger apostava em um time com três volantes. Faltou intensidade, as derrotas vieram no Brasileiro e a demissão aconteceu.

No Bahia, o mesmo é visto atualmente. A equipe tricolor encontra sérias dificuldades quando enfrenta qualquer adversário minimamente ajustado na defesa. E isso é ressaltado pelo próprio técnico, que cita a defesa rival como motivo para pouca criação de sua equipe.

Palmeiras (2018) – Passividade nas entrevistas e má gestão de elenco

Após passar por Grêmio e Atlético Mineiro, Roger ganhou a chance de dirigir o time do Palmeiras desde o começo da temporada de 2018.

No clube palmeirense, Roger conseguiu obter um retrospecto positivo (68%). Mas, críticas internas e da torcida ao trabalho do técnico fizeram com que ele caísse no meio da Série A. Felipão assumiu em seguida e levou a equipe ao título.

Um exemplo de erro cometido por Roger no Palmeiras e que está sendo repetido no Bahia, em 2020, é a insistência nos mesmos nomes de sempre.

O Palmeiras contava com uma série de jogadores com salários altos e que muitas vezes precisavam ficar no banco de reservas. O que não era feito pelo técnico.

Essa crítica foi feita por um funcionário do Palmeiras ao jornal Correio* e em matéria publicada pelo Torcedores.com.

Além disso, a passividade do treinador em entrevistas coletivas no clube alviverde também incomodava – e muito – a torcida palmeirense. Assim como também era mal vista pela diretoria do clube. O treinador costuma “amaciar” atuações com baixa produtividade.

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