Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia
Depois de um primeiro turno decepcionante, o Bahia conseguiu se destacar no returno, com uma campanha que lhe fez conquistar uma suada vaga na Série A de 2017. O ecbahia.com realizou um “resumão” sobre a participação do Esquadrão na Série B 2016 e como foi construído seu acesso.
PRIMEIRO TURNO – Mais derrotas do que triunfos
Após um início de Série B promissor, em que o Bahia chegou a liderar a competição e permanecer no G-4 por algumas rodadas consecutivas, o time “se perdeu” a partir da nona rodada e caiu numa má fase que resultou na demissão de Doriva e em um final de turno decepcionante.
Ao final das 19 primeiras rodadas, o Esquadrão estava na décima colocação, com apenas 25 pontos conquistados (contra 33 do quarto colocado e 39 do líder). Foram sete triunfos, quatro empates e oito derrotas.
SEGUNDO TURNO – A redenção rumo ao acesso
Já no returno, reforços recém-chegados, como Tiago, Luiz Antônio, Muriel e Eduardo se firmaram como titulares e foram peças fundamentais na subida de rendimento do time no campeonato, além da evolução de Juninho, que se destacou como o “motorzinho” da equipe. O Bahia venceu todos os jogos dentro de casa e somou pontos importantes longe de Salvador, que foram suficientes para o acesso mesmo com derrota na última rodada.
Depois de mais 19 jogos, a campanha do Bahia foi superior em 13 pontos. Diferentemente do turno, o Esquadrão de Aço foi o terceiro time que mais pontuou na metade final da competição, com 38 pontos conquistados. Foram 11 triunfos, cinco empates e apenas três derrotas.
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Somando os dois turnos, o Bahia finalizou sua campanha com a quarta colocação, garantindo o acesso mesmo com um revés sofrido na última rodada. A participação tricolor na competição se resumiu em 18 triunfos, oito empates e 11 derrotas.
SEGUNDA MELHOR DEFESA
Fonte: Divulgação (montagem: ecbahia.com)
Um dos pilares da conquista do acesso foi a defesa. O Tricolor terminou sua participação na Série B como o segundo time que menos sofreu gols, com 34 redes balançadas. A equipe menos vazada foi o Londrina, com 29.
SEGUNDO MELHOR ATAQUE
Se a defesa “segurou as pontas” lá atrás, o ataque também fez a parte dele. O Bahia fechou a competição também como o segundo time que mais marcou gols, com 57 tentos anotados ao seu favor. O time mais produtivo foi o Atlético-GO, com 60.
MELHOR MANDANTE
O ponto alto da campanha que garantiu o acesso do Bahia foram os jogos dentro de casa. A campanha como mandante foi praticamente perfeita, com um aproveitamento de 82% dos pontos disputados em Salvador. Das 19 partidas sob seu mando, o Esquadrão venceu 15, empatou duas e perdeu duas. O destaque maior fica pelo 100% de triunfos no segundo turno.
CAMPANHA COMO VISITANTE
Se a campanha como mandante foi a melhor entre os 20 times do campeonato, as atuações como visitante foram o “calo no sapato” do time, neste campeonato. O Bahia foi apenas a 13º equipe com mais pontos longe de casa, com 16 somados – contra 31 do campeão Atlético-GO. Foram três triunfos, sete empates e nove derrotas fora de Salvador, retrospecto que se fosse melhor, garantiria o time na Série A com várias rodadas de antecedência.
SHOW DA NAÇÃO TRICOLOR: MAIOR MÉDIA DE PÚBLICO
A maior torcida do nordeste atendeu o chamado do time, que correspondeu em campo e contou com o apoio da nação tricolor, principalmente no segundo turno da competição. O Bahia foi o time com a maior média de público da Série B, e de maneira isolada. Foram 17.200 torcedores, em média, por jogo. Enquanto o segundo colocado, Ceará, levou apenas 11 mil por partida. O Vasco, por sua vez, teve uma baixa média de 6 mil.
MAIOR GOLEADA
Tendo como critério para definir goleada um placar com pelo menos quatro gols de diferença, o Bahia goleou apenas um adversário nesta Série B. Foi o Tupi, pela 30ª rodada. Na Fonte Nova, o Tricolor atropelou o time mineiro com gols de Renato Cajá, Wesley Natã, Juninho e Régis.
12º JOGADOR
Apesar de ter firmado sua titularidade na reta final da Série B, o meia Régis foi reserva na maior parte da competição e, por isso, acabou sendo o “12º jogador do time”. O meia foi o jogador que mais entrou em campo como reserva, com 19 atuações saindo do banco de reservas (e foi titular sete vezes). E foi justamente como suplente que o meio-campista marcou seus quatro gols no campeonato.
ARTILHEIRO
Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia
O goleador do Esquadrão de Aço na Série B foi o brocador Hernane, que balançou as redes em 11 oportunidades. Além disso, o centroavante foi quem mais deu assistências para gols de seus companheiros. Foi o “garçom” do time, com seis passes decisivos para gols.
CARTÕES AMARELOS
O Tricolor foi o quarto time com mais cartões amarelos recebidos. Foram 102 em 38 rodadas, o que dá uma média de 2,6 amarelos por partida. E o jogador que mais “colaborou” para esta estatística foi Moisés, com dez amarelos recebidos – além de dois vermelhos.
MOMENTO DOS GOLS
Neste Brasileiro, o Bahia se notabilizou por marcar mais gols na segunda etapa do que na metade inicial. Foram 22 gols marcados no primeiro tempo e 35 anotados no segundo período do jogo.
Para ser ainda mais preciso, sete gols foram marcados até os 15 minutos; seis entre 15 e 30 minutos; nove entre 30 e 45; dez entre 45 e 60; 12 entre 60 e 75 e 13 entre 75 e 90 minutos. Os dados são do portal Futstats.net.
COMO FORAM OS GOLS
Dos 57 gols marcados pelo Bahia, 40 foram anotados em finalizações feitas de dentro da área. Com grande parcela de ajuda de Juninho, o Tricolor foi o time que mais balançou as redes em chutes de longa distância, com nove. Também foi o número 1 em gols de falta, com quatro tentos anotados desta forma. E outros quatro gols foram feitos em cobranças de pênaltis.
RODADAS NO G-4
O Bahia ficou 12 rodadas dentro do G-4.
JOGADORES QUE MAIS ATUARAM (UM POR POSIÇÃO)
Hernane – 34 jogos
Jackson – 33 jogos
Juninho 33 – jogos
Renato Cajá – 32 jogos
Moisés – 25 jogos
Muriel – 22 jogos
Tinga – 21 jogos
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