Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Edílson Júnior é um atacante de 19 anos, que chegou ao Bahia ainda criança e ganha sua primeira oportunidade no time profissional tricolor após ser promovido da equipe sub-20.
Entrevistado no aplicativo Sócio Digital, o atacante pôde se apresentar à nação, contando sobre assuntos como a sua trajetória nas divisões de base do Esquadrão de Aço, função dentro de campo e o que espera para o futuro como profissional.
Chegada no Bahia
“Cheguei em novembro de 2009, lembro como se fosse ontem. Estava brincando na rua de jogar bola, meu pai me chamou e falou que havia teste no Fazendão. Falei que não queria, mas meu pai me levou no outro dia. O resto é história. Graças a Deus estou aqui até hoje”.
Posição em campo
Ao longo de sua formação na base, Edílson atuou em diversas posições, até mesmo como volante. Mas, conforme o tempo passou, ele afirma ter se encontrado como ponta.
“Eu me encontrei na beirada do ataque. Me lembro de quando jogava como volante, eu costumava chegar muito ao ataque, era muito ágil. Depois que fiquei no peso ideal, me achei na beirada. Como tenho muita velocidade, consigo sempre passar com facilidade pelo marcador. Então na beirada eu me achei”.
Período de empréstimo no Internacional
Edílson passou um período emprestado ao Internacional, onde permaneceu de 2017 a 2018, atuando pela equipe sub-20 e sub-23 colorada. Para ele, a experiência longe de casa foi um diferencial para sua formação como atleta e como homem.
“Eu fui para o Inter nos meados de 2017. Lá foi um divisor de águas para mim. Eu saí de perto de onde fui criado, em Salvador, e fui para a outra ponta do Brasil. Tive que me virar sozinho e isso me formou como homem. A partir de lá, passei a ver as coisas de uma forma mais ampla. É um clube que eu respeito, que abriu as portas para mim”.
Mudança do Fazendão para a Cidade Tricolor e crescimento do Bahia
“A estrutura do Bahia hoje é para bater em time da Europa, pode ter certeza disso. Quando a gente entra aqui, tem um orgulho pelo que passou no Fazendão. Dá um orgulho imenso ver o Bahia crescendo e que vai crescer ainda mais. É só o começo de tudo ainda”.
Subida ao time profissional
“A gente no Bahia convive muito junto, profissional e base ficam muito juntos diariamente. Então, o respeito e admiração por eles é constante. Quando a gente sobe vindo da base, vive um sonho a cada dia. Estar no profissional, com gente que a gente admira, que já viveu experiências importantes na vida, é fundamental para o nosso crescimento. Estar com eles é muito importante nesse momento”.
Em quem se espelha no elenco profissional e no futebol mundial?
“O Élber a gente tem um estilo de jogo muito parecido. Em questão de amizade, Gregore e Flávio. São caras surreais de amizade, são fechamentos”.
“(Me inspiro em) Neymar, Willian, Hazard, Sterling, Mbappé. Me baseio um pouco de cada um e tento transferir para o meu futebol”.
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