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Presidente fala sobre vexame, contratações e CBF após chegada

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História
Publicada em 29 de fevereiro de 2016 às 13:55 por Rafael Soeiro

Do portal GloboEsporte.com

“Após derrota por 6 a 1 para o Orlando City, em amistoso realizado no último sábado, nos Estados Unidos, o elenco do Bahia retornou a Salvador na manhã desta segunda-feira. No desembarque, o presidente do clube, Marcelo Sant’Ana, falou com a imprensa sobre o resultado. O dirigente voltou a reconhecer que a imagem deixada pelo time dentro de campo não foi boa, mas garantiu que o vexame não irá influenciar no desempenho da equipe na temporada. 

– A vida continua. Tem que trabalhar. O grupo começou as competições oficiais de forma positiva. A imagem do campo, claro que, não foi boa. Por sinal, na viagem aqui a gente estava revendo o jogo, estava passando na aeronave. Até os 27 minutos do segundo estava um placar normal. Depois foi um desfecho de jogo muito ruim. […] Não acredito que vai influenciar na nossa campanha durante o ano não. O grupo está bem consciente do que a gente tem que fazer. A gente sabe que tem que qualificar algumas peças, aumentar a copetitividade dentro do elenco. Eles também sabem disso. E não vai ser esse resultado que vai fazer mudar o nosso ambiente, como também não eram as seis vitórias em sequência que a gente tem tido e achava que estava tudo bem – opina Sant’Ana.

Entre os fatores responsáveis pela goleada, Marcelo Sant’Ana reconheceu as falhas na bola aérea do time e o desgaste físico. Sobre esse último fator, o dirigente criticou a CBF, que não antecipou a partida contra o Confiança, pela Copa do Nordeste, realizada dois antes do amistoso.

– Uma série de fatores [foram responsáveis pela derrota]. Teve alí desatenção na questão da bola parada. A própria falta de suporte da CBF em não querer antecipar o nosso jogo. A gente acabou chegando com um desgaste um pouco maior. A questão do campo sintético não vou muito por essa linha. Dos seis gols, quatro foram de bola parada. Então o campo não está influenciando ali diretamente. E dois gols foram falhas individuais. Infelizmente, a gente não deixou uma imagem positiva dentro de campo. E a gente espera que as outras ações que fez e os contatos de relacionamento produzam resultados positivos para o clube.

Mesmo com o resultado ruim, Sant’Ana viu pontos positivos na viagem para os Estados Unidos. 

– A viagem a gente acredita que é válida. O Bahia precisa começar a tentar se posicionar de uma maneira diferente, resgatar a sua credibilidade no mercado, ser convidado para esse tipo de iniciativa. Claro que o placar foi muito ruim. Não adianta dizer que a imagem de campo não é uma imagem ruim com o placar que terminou sendo. Agora, as outras questões não.

Tudo tranquilo. A parte de relacionamento com o Orlando City, o entendimento de como a MLS [liga norte-americana] trabalha, os contatos que a gente fez com potenciais clubes também para outras iniciativas. Essa parte não nos preocupa. Quanto ao desgaste, a gente fez muitas substituições no segundo tempo para minimizar isso. De parte médica, só o Moisés, que foi coincidentemente o atleta quechegou por último e que chegou antes nos Estados Unidos. Foi uma infelicidade..

Confira outros trechos da entrevista de Marcelo Sant’Ana

MACHUCADOS

– O Moisés sentiu uma dor na posterior da coxa esquerda. Vai fazer exame. O Gustavo foi mais precaução. Ele sentiu uma puxadinha na hora e parou. Depois não sentiu mais nada. Era uma precaução porque a partida era um amistoso. Claro que tem a imagem do clube. A gente queria uma imagem diferente. Peço desculpas à torcida por esse resultado.

LIÇÕES

– Uma série de lições. Na vida, a gente sempre aprende. Algumas vezes aprende de uma maneira mais fácil, outras de uma maneira mais dura. A gente tem que continuar o trabalho. Não é um resultado que pode influenciar em toda uma temporada. O resultado de um jogo amistoso. A gente não pode se iludir nos momentos difícieis, como não pode se iludir nos momentos bons. É normal. A vida continua.

REFORÇOS

– As mesmas que têm demonstrado durante a temporada. A gente já repetiu que precisa de mais jogadores no sistema defensivo, jogadores de velocidade no lado e um meio. As mesmas deficiências que a gente sabia que tinha elas voltaram a aparecer na partida nos Estados Unidos”

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