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Publicada em 17 de outubro de 2020 às 15:09 por Autor Genérico

Autor Genérico

Minha Análise – Goiás 1×1 Bahia – BR2020

Meus Amigos,

Numa sexta-feira morta e em um jogo com cara de série B, o Bahia somente empatou com o lanterna Goiás no Estádio da Serrinha, pelo placar de 1×1.

Mano Menezes novamente trouxe a campo a formação que vinha jogando, somente colocando Nino Paraíba no lugar de Ernando, que sentiu um desconforto muscular. A expectativa era de que o time iria atacar o Goiás desde o início, até pela péssima fase do time esmeraldino, mas o que se viu mais uma vez foi um time apático, sem alma, muito semelhante à toda a temporada de 2020. Parece que o Bahia de Roger voltou a se apresentar sob o comando de Mano Menezes.

O primeiro tempo foi muito ruim. Mas tão ruim que as parcas chances criadas pelos times não são nem dignas de registro. A incapacidade ofensiva das duas partes foi algo notório e típico de times ruins da série B. Um jogo bagunçado, embolado, difícil até de analisar. A quantidade de passes errados, de posicionamento e até do domínio de bola foi algo perceptível. O reflexo do primeiro tempo foi quando Clayson foi dominar uma bola sem marcação e conseguiu errar 4 vezes o domínio na mesma jogada, cendendo o lateral. Ridículo. O fim da primeira etapa trouxe um 0-0 irritante.

No segundo tempo o time novamente cometeu falhas ridículas, mas desta vez foi penalizado. Inacreditavelmente, o lerdo do Shaylon apareceu nas costas de Nino Paraíba, cruzou sem marcação, Lucas Fonseca não conseguiu cortar e Juninho, pra variar, chegou atrasado na marcação. 1-0 Goiás.

Logo depois do gol, o Bahia se lançou ao ataque de forma atabalhoada. Rossi, muito nervoso, reclamava de cada marcação e pouco produzia. Elias, aparecendo como homem surpresa, teve o gol do empate em quatro oportunidades e desperdiçou todas elas, sem acertar o gol uma única vez. As entradas de Elber e Saldanha, nos lugares de Gilberto e Clayson, pouco agregaram ao time. Somente quando Marco Antônio e Fessin entraram nos lugares de Rossi e Daniel é que o time passou a levar perigo real à meta de Tadeu, pois o time voltou a jogar de forma incisiva, imprimindo um ritmo mais veloz e organizado, obrigando o time alviverde a recuar bastante suas linhas. Apesar de já estar com 1 jogador a menos, em face da expulsão idiota de Élber, o Bahia conseguiu sufocar o Goiás até o fim, quando conseguiu o empate. Fessin, que já havia sofrido um pênalti não marccado pelo árbitro, mesmo com o auxílio do VAR, bateu no canto, sem chances. 1-1.

Após o término da partida novamente confusão com a arbitragem, que culminou com a expulsão de Mano Menezes. Infelizmente o treinador precisa entender que o Bahia não tem a força política do Corinthians ou Flamengo e que seus “jogos emocionais”, que enervavam tanto os adversários e árbitros no passado hoje não estão funcionando. Além disso, é preocupante que o Bahia só seja perigoso com as entradas de Fessin e Saldanha e as vezes Marco Antônio. Porque insistir com a manutenção das peças que estão jogando? Esta na hora de dar chance a outras peças do elenco, mantendo-os como titulares em algumas partidas, para se buscar algo novo. As peças atuais já estão desgastadas e até pela sequência de jogos que estamos tendo, o desgaste mental é evidente, tamanha oscilação e falta de concentração durante as partidas.

Douglas – Quando foi exigido não comprometeu.
Nino – Novamente foi mal. Parece que joga uma partida isolada dentro da partida.
LF – Errou alguns passes e não conseguiu cortar o cruzamento de Shaylon. Mas não foi dos piores não.
Juninho – Voltou a errar muito, a ter desatenção na marcação e a forçar saídas de bola pelo meio muito ruins. Deixou o marcador livre, mais uma vez.
Capixaba – Errou cruzamentos, desarmes e antecipações. Quase entrega a rapadura num passe inexplicável de peito para a marca do pênalti. Na segunda etapa acertou uma linda cobrança de falta e no fim do jogo achou Fessin para ele fazer a jogada do gol de empate.
Elias – Errou muitos passes e ainda foi infeliz demais nas finalizações. Precisa ser um diferencial na frente também.
Gregore – Uma partida razoável. Não foi tão exigido defensivamente.
Daniel – Outra partida insossa. Uma queda de produção absurda em relação aos jogos contra Sport e Vasco. Impressionante.
Rossi – Mais uma partida ruim. Improdutivo na frente, só fez reclamar em demasia e ainda por cima conseguiu a proeza de ser expulso após ser substituído. E pareceu estar pouco se importando com isso. Sinceramente, sua passagem pelo Bahia é decepcionante. Nunca parece estar 100% comprometido. Sempre “inventa” uma lesão, uma dor, uma reclamação, uma birra. E quando tem as chances de definir, geralmente faz mal. Uma das piores contratações de 2020.
Clayson – O domínio de bola do primeiro tempo resumiu sua atuação. Falta humildade para fazer o simples, dominar sem tanta empáfia. Precisa entender que a fase requer simplicidade de movimentos.
Gilberto – Fez bons cortes na defesa, mas no ataque novamente foi muito mal. Até quando será titular, se pouco ou nada contribui com o ataque? Nos últimos 35 jogos do Bahia na série A fez somente 6 gols.

Saldanha – Entrou lutou bastante, dando mais trabalho a defesa.
Fessin – Entrou e foi o mais perigoso dos atacantes. Além do belo gol, outro chute perigoso, que Tadeu defendeu. Pede passagem como titular.
Elber – Entrou e pouco produziu. Ainda conseguiu a proeza de ser expulso, por chamar o árbitro de F.D.P. Visivelmente sua cabeça não está no Bahia.
Marco Antônio – Entrou e conseguiu girar mais a bola, fazer o jogo fluir. Foi melhor que Daniel.

Mano Menezes – A manutenção de alguns titulares deve ser questionada. Nino, Juninho, Rossi e Gilberto, além de Élber, merecem dar espaço para outros jogadores. Está na hora de ter coragem e colocar os meninos para jogar, além dos que estão sendo pouco aproveitados.

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