Depois de um BaxVice em que vencemos bem apesar das enormes dificuldades que começaram no segundo minuto da partida com a expulsão de Jean Lucas, é difícil relembrar algumas derrotas sofridas recentemente, como a virada que sofremos do Nacional – URU ou a dolorosa queda diante do Atlético Nacional – COL.
No entanto, gostaria de pontuar que desses preciosos pontos perdidos poucos os foram para nossos adversários. Na minha opinião, perdemos para nós mesmos. A falta de um goleiro nível Libertadores tem cobrado seu preço, assim como a ausência de efetividade de nossos atacantes. Jogue William José ou jogue Lucho Rodríguez o que temos certeza é que, estando um em campo, sempre queremos ver o outro entrar. Parece até o tempo de Everaldo e Mingote…
Perdemos também pela falta de concentração que demonstramos em alguns momentos das partidas, basta lembrar o lance que gerou o gol tomado em Medellín: um chutão do goleiro do Atletico Nacional e o jogador deles fica cara-a-cara com nosso goleiro, que pareceu amedrontar-se diante de um possível choque com o adversário. Ou o apagão sofrido pelo tricolor diante de mais de 40 mil torcedores, aos 30 minutos do segundo tempo contra o Nacional, derrota que pode nos custar a classificação para a próxima fase da Libertadores 2025.
Nessas horas, sempre lembramos de ídolos do passado. Goleiros capazes de defender a bola que Marcos Felipe não defendeu. Centroavantes que não perderiam gols como Lucho perde. Meio campistas com mais alma tricolor que Cauly. Volantes capazes de parar o jogo no meio de campo. Enfim, as lembranças são tantas, só não maiores do que a vontade de que entrassem em campo esses ídolos de priscas eras.
Pois eu queria, então, aproveitar essa febre do tal “renascimento”, em que se criam bebês que se assemelham a humanos, para defender que criássemos reborns tricolores. Eu começaria com um reborn de Renato, grande goleiro que atuou no Bahia na década de 80. E, claro, um também de meu centroavante matador (em todos os sentidos): Beijoca.
Quem sabe reborns para um time inteiro: Renato, Zanata, João Marcelo, Claudir e Paulo Robson; Baiaco, Paulo Rodrigues, Bobô e Douglas; Beijoca e Jésum.
E aí qual o seu reborn do tricolor?
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