Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia vai enfrentar o Atlético Mineiro na manhã deste sábado (24), pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para a partida, o técnico Roger Machado afirma ainda não saber se poderá contar com o atacante Gilberto.
Em entrevista coletiva no Fazendão, na tarde desta quinta-feira (22), Roger confirmou que o centroavante viaja junto com o elenco para Belo Horizonte, mas ainda sem ter a certeza de que terá condição de usar o camisa 9 na partida.
“Gilberto treinou ontem, fez a parte da transição, que é o passo anterior ao campo, e hoje ele vai para o campo. Correndo tudo bem… Eu o coloquei na relação. Agora preciso confirmar o campo”, disse o jogador.
Caso não possa contar com o goleador tricolor de 2019, Roger vai manter Fernandão na posição de centroavante. O treinador também avaliou a atuação do jogador como titular no último domingo.
“No jogo contra o Goiás, o time estava adaptado ao Fernandão. Mesmo Gilberto tendo iniciado 80% dos jogos, Fernandão também entrou, e a gente se adapta rapidamente à característica dele. Elogiei a equipe, que conseguiu jogar bem mesmo com um a menos, porque se adaptou. Fernandão fez pivô, empurrou a linha do adversário para trás, teve presença de área. Ele ataca menos as profundidades que o Gilberto, mas tem uma imposição muito forte, e a gente soube usar muito bem. Se precisar usar Gilberto ou Fernandão, a gente será capaz de fazer”
Campanha do Bahia como visitante
Em sete rodadas já disputadas como visitante, nesta Série A, o Bahia repete o mesmo problema dos últimos anos. Com poucos pontos somados longe de casa, o Tricolor perdeu posições e viu o G-6 se distanciar.
Roger falou sobre o desempenho de seu time após quatro empates e três derrotas fora de casa.
“Ansiedade de não vencer fora de casa não existe. Fizemos bons jogos e não vencemos, apesar de termos trazido pontos importantes. O confronto contra o Atlético-MG, o que vai acontecer, vai depender mais da gente do que deles. Nossos interesses estão apartados dos interesses do adversário. Se vier o time na escalada dos últimos jogos, ou se virá com algumas ausências, o que vai determinar o nosso jogo e nossa chance de vencer, é a forma como nós vamos encarar o compromisso, respeitando o adversário, qualquer que sejam os jogadores”, contou.
Reencontro com o Galo
“Lei do ex com treinador eu nunca vi, pô. Treinador fica fora do campo. Foi um período muito gostoso. Espero fazer um grande jogo e que a gente consiga vencer”.
Pressão da torcida no Independência
“O tamanho e a arquitetura do Horto favorecem que, mesmo com um público menor, tenha a impressão de que a casa está cheia. Não tem mais as pistas atléticas, mas alguns estádios preservaram a distância. Outros conseguiram trazer a arquibancada para mais perto, o que gera uma tensão diferente. O Independência foi construído dessa forma, com número de lugares menor e próximo ao campo, traz essa… Nada a que os jogadores não estejam acostumados. Jogar com casa cheia é muito melhor do que jogar com casa vazia”.
O que espera do Atlético-MG
“A gente sabe que o Atlético-MG vai nos pressionar no início. Habitualmente, ele tenta abrir o placar no primeiro tempo. Rodrigo é um amigo, um cara extremamente organizado, vem jogando com jogadores leves, que puxam velocidade, têm um controle de bola e uma bola aérea forte. Fator local é importante. Temos que estar preparados”.
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