Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Matheus Teixeira foi um dos grandes nomes do Bahia na reta final da Copa do Nordeste, ajudando com defesas importantes com bola rolando e, principalmente, por defender cobranças de pênaltis na semifinal e na final.
Após a conquista do troféu de campeão regional, foi revelado pelo próprio clube que o arqueiro havia atuado na base do ‘sacrifício’ nas finais do Nordestão.
No primeiro jogo da decisão, Douglas e Claus ainda estavam ausentes, por Covid-19 e lesão, respectivamente.
Na partida de volta, os dois estavam disponíveis, mas a escolha da comissão técnica e do preparador de goleiros Rogério Lima foi de seguir com Teixeira, apesar da lesão muscular que o jovem arqueiro estava sentindo desde o duelo contra o Guabirá.
“No caso do Matheus, contra o Guabirá pela Sul-Americana, ele sentiu uma dor na coxa anterior da perna direita, no segundo tempo, após um tiro de meta longo que ele deu. Até então estava tudo normal, ele nunca sentiu nada com a gente nesses dois anos, ele nunca relatou nada. No pós-jogo ele veio me falar dessa lesão, que ele teve uma lesão parecida na época do Palmeiras em que ele jogava, aliás, ele teve duas lesões na mesma perna. (…) “Na própria ressonância que ele fez depois, o doutor me mostrou que, realmente, ele até tinha uma fibrose no local, e ele acabou indo para o sacrifício já que o Douglas estava com a Covid-19 e o Claus num período final de recuperação”, contou Rogério Lima, em entrevista à rádio Salvador FM 92,3.
O preparador de goleiros do Bahia também explicou como aconteceu a preparação para ter o goleiro, mesmo sem estar com 100% de sua forma física, apto para jogar a final.
“Ele pouco treinava, porque a gente tinha que tirar a carga do Matheus justamente por esses jogos que tínhamos pela frente. Estávamos tendo um cuidado muito grande. No pós-jogo ele sempre travava, no dia seguinte ele não ia para campo, nos dias depois ele fazia algo bem leve e assim a gente preparava o Matheus para os jogos seguintes. Evitando algumas coisas, como bater tiro de meta, trabalhando apenas saída curta”.
Lesões musculares são recorrentes nos goleiros do Bahia nos últimos anos. O principal exemplo é o próprio Douglas, que costuma ser ausência por contusões deste tipo.
Mateus Claus é mais um que costuma sentir dores musculares, inclusive também atuou no sacrifício na partida contra o Atlético Mineiro com uma lesão que o manteve afastado por dois meses.
Matheus Teixeira vem de cinco partidas consecutivas como goleiro titular do Bahia. Com a revelação de sua lesão, ele é dúvida para a partida de quinta-feira, contra o Guabirá.
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