A questão é de equação

The day after… com a sensação de perda e tragédia. O dia seguinte, o depois, como queiram colocar, fica como um alerta para os dirigentes que insistem com o mesmo elenco na sua totalidade. Assim não vai dar! O time está muito fraco, a torcida revoltada com muita razão e o cenário que consigo enxergar a curto prazo não é dos melhores. Pelo contrário, é desanimador, caso não se tome logo as providências corretas.

É preciso haver pelo menos umas cinco dispensas. Evito dar nomes por uma questão ética e humana, mas se eu percebo nesse time aí jogadores que não estão somando, os dirigentes então o sabem com mais propriedade que eu. A questão é de equação, precisa haver dispensas para que haja novas contratações.

Que o time entrou naquela fase de nervosismo e afobamento ninguém tem dúvida. Mas, sairá disso? Dificilmente, pois se chegou nesse nível é porque os resultados esperados pela torcida não acontecem há seis rodadas. Vai dar a volta por cima com os mesmos jogadores que estão aí? Não.

Precisam descobrir um excelente meia-esquerda, um lateral-esquerdo da categoria de Rubens Cardoso em plena forma, um cabeça-de-área de luxo, colocar imediatamente em forma o excelente Alison, e encontrar alguém que saiba fazer gols. Reinaldo é esforçado, mas não é esse o nome, Joãozinho ainda está fora de ritmo, e Beto tá mais para companheiro do centroavante. Aliás, ele jamais deveria ter saído do time.

Em síntese, o Bahia precisa de pelo menos quatro excelentes jogadores para dar qualidade aos demais. O exemplo disso é que desde que Alison se contundiu o time nunca mais foi o mesmo. Foi apenas uma peça, mas desmantelou a postura da defesa e o ataque perdeu aquele homem que normalmente estava na frente quando o time atacava. Alison é um zagueiro moderno que não fica na espera.

Será que na Divisão de Base não existe algum meia-esquerda que mereça uma atenção especial? Se for para apostar na sorte, vamos apostar nos de casa! Acho que Roberto é esse lateral-esquerdo que falo, tem o estilo perfeito do ala, já que sabe jogar muito bem pelo meio, mas precisa de uma proteção muito boa lá atrás, assim como Marcos (para mim o melhor jogador do Bahia atualmente) também precisa.

Nada contra a pessoa do Nadson. Tomara que dê certo. Mas será que esse é o homem gol que o Bahia está necessitando? Ultimamente estou achando as contratações feitas pelo clube um tanto quanto equivocadas. Parece que a pressão externa começa a atrapalhar o raciocínio da diretoria tricolor num momento em que a serenidade é fator preponderante.

O presidente deveria diminuir mais as entrevistas, muita embora eu saiba que elas acontecem muito mais por cortesia e educação. Mas que elas estão desgastando o presidente, não há dúvida. Passe a bola para Paulo Carneiro, presidente, que é o responsável pelo departamento de futebol e sabe tratar a imprensa com toda a reciprocidade.

O Bahia tem muitos inimigos a essa altura do campeonato, e esses inimigos querem ver a desgraça do Bahia a qualquer custo, mesmo que para isso tenham que mentir o tempo todo, como têm feito, só para desestabilizar a administração do clube, mais especialmente, Paulo Carneiro. Quando os interesses são contrariados acontecem essas coisas. Mas Paulo Carneiro soma pontos no meu conceito por ter tido a coragem de pôr um ponto final na “casa da mãe Chica” que havia no Bahia.

Fala-se em Gil, e eu torço para que ele venha. Não é nenhuma décima maravilha, mas é um jogador conhecido pelo futebol de uma certa qualidade e que iria se encaixar muito bem no time. Falam que a diretoria estaria preocupada com a falta de ritmo do atleta que está parado há muito tempo. Mas se o cara é conhecido pelas boas passagens na maioria dos times em que atuou, não vejo onde está o problema.

O certo é que do jeito que está não pode ficar. Paulo Comelli é o técnico preferido? Meu, pelo menos, não é. Mas não o vejo culpado em nada, exceto a filosofia de achar que trocentos homens na defensiva funciona. Para mim o que funciona é um 4-4-2 com variação constante para 4-3-3. Podem até dizer que não entendo de futebol, e não entendo mesmo não, mas o que enxergo me autoriza a emitir a minha opinião desta forma.

Vem aí o jogo de sábado contra o lanterna da competição, o Campinense. É bom que ganhe, porque senão a coisa vai ficar insustentável para esse grupo de jogadores e até para o técnico, que não é o culpado. Mas como no Bahia as coisas passaram a ser difíceis ao extremo, e a fase é a do de baixo fazer no de cima, não duvido de mais um fracasso desse time.

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Moço, que juiz ruim aquele que marcou a partida Bahia x Bragantino! O cara, ou é de má-fé ou está completamente fora de forma. Foi um dos piores árbitros que já vi atuar.

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E o nosso Geninho, hein?! Jamais imaginei que a Arábia fosse daqui a 900 kms. Logo ali em Recife. Quero ver o que ele vai fazer com o time do Náutico, que não tem nada de bom.

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Ainda vou ver os empresários desses técnicos implorando ao Bahia que os empreguem. Por falar neles, onde anda Estevam? Este sempre demonstrou vontade vir treinar o Bahia. Não é verdade, Maurício? Abração, cara!