é goleada tricolor na internet
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Publicada em 3 de outubro de 2012 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Dorival me deu um nó tático

E, contra todas as previsões, Dorival resolveu mexer na estrutura que até então estava sendo vitoriosa. Muitas modificações no treino dessa quarta-feira. Tudo indica que o substituto de Love será Hernane, que joga tanto, mas taaanto, que quase foi trocado pelo Cleber + Renato Santos; o meio terá Ibson, Renato, Léo Moura e Cleber.

Se por um lado Dorival admite haver uma pequena dúvida se coloca Amaral para a saída de Ibson ou Renato, tudo confirma que Cáceres foi inexplicavelmente barrado, mesmo que com o paraguaio em campo o Fla tenha obtido ótimos números: 5 vitórias, 3 empates e 1 derrota, com um total de 8 gols sofridos; entretanto, 4 destes gols vieram da derrota para o Internacional, ou seja, nos outros 8 jogos o time sofreu apenas 4 gols.

Sem Amaral, o Flamengo joga com 4 homens de meio que não são marcadores natos. Renato é o único que taticamente sabe quando ficar ou quando subir. Mais doideira ainda, agora nas laterais – na esquerda um ala que marca muito mal e apoia muito; na direita uma das melhores opções de ataque terá que ficar mais recuado para não dar espaço pro Bahia.

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Pra completar o show de horror tático: na frente, substituindo Love, Flamengo vai de Hernane, artilheiro do campeonato paulista e centroavante trombador que tem faro de gol… ops, ele é artilheiro e etc e é ruim? Pensem no Junior… é isso aí, muito bom pra estadual, jogando contra time pequeno, mas quando a coisa aperta não é nem sombra de um Souza ou Adriano! Além das limitações técnicas, temos o complicador tático que é colocar um centroavante, que não tem qualquer cacoete para jogar saindo da área, ao lado de outro centroavante paradão que não tem joelhos para correr, puxar um contra-ataque e por isso mesmo não tem mobilidade. Liédson joga se fingindo de morto; se a bola não chega nele dentro da área, é incapaz de fazer qualquer mal.

Se o Bahia quiser atropelar o Flamengo terá que aproveitar o 1° tempo. Partir como um rolo compressor contra um meio campo velho (2 jogadores ainda voltam de lesão), sem dar espaço para um contra-ataque partindo da lateral direita com Wellington Silva e não dar mole de fazer faltas perto da área. No meio do segundo tempo devem vir as modificações: entrada de Adryan no lugar de Léo Moura ou Renato e Nixon no lugar de Liédson; se o desespero for grande Bottinelli no lugar do meia que não saiu para a entrada de Adryan. Ainda assim, se o Bahia virar o tempo com 2 a 0, dificilmente o Flamengo conseguirá fazer 2 gols sem um artilheiro, mesmo com 2 jogadores rápidos. E ainda dará espaço para contra-ataques que podem fechar o caixão.

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