é goleada tricolor na internet
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Publicada em 11 de junho de 2012 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Não dá pra esperar mais!

Vamos começar dizendo que a venda Filipe foi bem feita, pois um clube vive de negócios e oportunidade não se perde à toa. Poderia, sim, esperar um pouco mais para valorizar o atleta, mas as necessidades permitem? Para quem está de fora tudo parece fácil. Para quem vive enfrentando, entretanto, um caminhão de problemas para resolver o clube, esse tipo de oportunidade não pode passar em branco.

Filipe não é um jogador feito, é ainda uma aposta que pode dar certo, ou não. Se ele estivesse firmado no time, a minha opinião seria diferente, mas o moço ainda é uma incógnita e na situação do Bahia não dá para esperar muito. Porém, que o dinheiro vá para o lugar de onde ele saiu, que é a Base. Não acho que deva ser um valor que resolva os problemas do clube como um todo, claro, mas ajudaria muito o departamento de Newton Mota. Diria que seria vital até.

As condições da hotelaria amadora do clube não são das melhores, e tanto não é que quando houve decisão do título contra o Vitória, eu falei informalmente com o amigo Marcelinho que concentrasse a moçada num hotel. Ele disse-me que os meninos utilizariam a concentração profissional, já que o time principal estava concentrando em hotel e as dependências dos profissionais estavam livres. Compreensível.

– Vale dizer que tanto os profissionais quanto os juniores estavam num momento de decisão no Campeonato Baiano.

Tomara que surjam outros iguais a Filipe para que o clube tenha receita capaz de alimentar eficientemente a Base e, a partir de um departamento devidamente equipado poder se dar ao luxo, aí sim, de preservar sua revelações e dar um outro status às negociações nos momentos adequados.

Na última vez quando conversei com Mota, ele disse-me que a partir deste ano o projeto começado no retorno dele, Mota, iniciaria, revelando cerca de oito jogadores/ano para o time principal do Bahia. Entenda, torcedor, essas revelações necessariamente não se destinam somente à formação de um time, sim para o mercado, também. O sonho atual de Newton Mota é ver o projeto Cidade Tricolor concluído para que o Bahia torne-se independente e não tenha as dificuldades atuais. Aposta.

Nenhum clube no Brasil, que seja do meu conhecimento, tira diretamente da base um jogador para o mercado vendendo-o por soma astronômica. Acho que a torcida tem o direito de cobrar, mas não precisa fazer “cavalo de batalha” com um assunto tão normal como são essas transações com jogadores incipientes ainda.

TIME PRINCIPAL

A torcida tem toda a razão em cobrar contratações. O protesto que começou em Pituaçu e tem sequência nas redes sociais é perfeitamente compreensível. Não dá para aceitar Lulinha, Danny Morais, Diego Varejão (…), Jones, Fabinho, Val, Magno, Gerley etc., etc. sendo alternativas convincentes, no máximo dá para admitir circunstancialmente, mas isso tem limite e este já chegou.

Comecei a me preocupar com o Bahia quando o vi perder no Campeonato Baiano em Conquista, da forma como perdeu, e quando vi o jogo contra os conquistenses aqui em Pituaçu ser ganho injustamente – diferente de ilegal, senhores da má vontade – já ao apagar das luzes. Com todo respeito aos times regionais, o Bahia tem de atropelar todos, e quando isso não acontece algo está errado e precisa ser corrigido, porque o Campeonato Baiano não é parâmetro para nenhuma competição nacional.

A diretoria sabe que contratações para reforçar o time são prioridades absolutas e não deve esperar mais. Reconheço que o campeonato está no seu início, não dá para dizer que esse ou aquele clube vai cair ou ser campeão, mas também não dá pra ficar esperando a morte chegar sem efetivamente realizar contratações que possam significar respeito aos adversários e confiança para a torcida, porque o atual time não inspira confiança nem no mais fervoroso otimista torcedor. Se alguém duvidar, é só perguntar pro Binha.

PREPARO FÍSICO

Talvez esteja na hora de reavaliar o departamento físico do Bahia. Souza, Morais, Vander, Madson, Jeferson, Ávine, Coelho e outros, têm de ter explicações mais convincentes. Até entendo que casos como os de Jeferson e Ávine são obras do acaso, mas os outros não, esses passam muito pelo modo como estão sendo preparados fisicamente.

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