é goleada tricolor na internet
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Publicada em 23 de março de 2011 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

O que ainda falta nesse time do Bahia?

O que ainda falta nesse time do Bahia? Talvez não seja esta a pergunta, sim o que faz falta a esse time do Bahia. Mas tá valendo a primeira pergunta e aqui está a resposta: falta um toque refinado de bola capaz de segurar um resultado. Na segunda hipótese, diria que um líder dentro de campo para controlar o emocional da rapaziada, porque vá gostar de tomar gols assim nos minutos de acréscimo lá na China!

O pessoal da arquibancada e das cadeiras já anda – nada disso, senta mesmo – com a pulga atrás da orelha! O Bahia ganhando de um a zero, ou com qualquer placar com diferença de um gol, pode colocar pimenta nas unhas, senão, adeus unhas! Antigamente o Bahia ganhava de virada aos 45 minutos do segundo tempo, atualmente perde ou cede um empate no momento em que juiz vai terminar o jogo…

Achava eu que com a entrada de Tressor e Ramon – excelentes jogadores – a coisa estaria solucionada, qual nada, os pecados são os mesmos! A ausência daquele toque rápido, envolvente e coletivo, durante o qual a torcida costuma gritar “olé!”, que na verdade é apenas um recurso elegante e permitido pela regra do futebol, faz falta no Bahia ou em qualquer time que se imponha.

Não acredito que jogando fora de casa – campeonato baiano, pasmem – a moçada não queira tocar a bola com receio de alguma reação violenta do adversário, isso não, seria o fim da picada. O “olé!” é simplesmente o toque de bola estigmatizado pela torcida. Entretanto, para os jogadores tem de ser encarado como um recurso lícito e elegante desde que esse toque aconteça no campo do adversário.

Agora, tocar a bola atrás, ou seja, no seu próprio campo, a coisa passa da elegância para a incompetência e provocação forçada à base de medo. E nesses casos o time fatalmente vai perder porque chama o outro pra cima de si. Não estou dizendo que este é o caso do Bahia, mas que essa síndrome do último minuto tem de acabar para o Bahia, ah tem sim!

Benazzi reclama um jogador meio-campista mais veloz, mas ele não tem Zezinho? Esse rapaz precisa jogar, pois é técnico e tem bom chute. Se alguma coisa não está funcionando é mister que se faça mudanças de acordo com o elenco à disposição. Insistir no erro é burrice, o que certamente não é o caso de Benazzi, que é motivador e sabe sacudir o time. Às vezes até com exagero.

CLUBE DOS TREZE

Não tem como ser diferente. O Bahia vai negociar, assim como os demais clubes, com a Rede Globo. É a lei dos $$$$ que é muito dinâmica e quem não acompanhar a evolução do mercado acaba se dando mal. O presidente do Bahia está negociando e praticamente está fechado, falta só oficializar. Este é um fato consumado, diria.

Porém, o Clube dos Treze continua vivo e o Bahia dentro dele. Os dissidentes muito provavelmente serão os que apoiaram o candidato de Ricardo Teixeira na última eleição para presidente do Clube dos Treze. Os que continuarem com Koff estarão indiretamente contra Teixeira, que visa a presidência da FIFA e desta vez parece ter ganhado a briga com Koff, que visa, segundo dizem de boca pequena, a presidência da CBF.

Não é difícil essa equação. É só acompanhar o desfecho desde a candidatura a presidência do Clube dos Treze de Kleber Leite e do próprio Fábio Koff – que nem queria sair candidato antes de ser anunciado por Ricardo Teixeira o seu candidato.

Muitos clubes ficarão com o Clube dos Treze independentemente de negociarem à parte com as televisões – cacife mesmo quem tem é a Rede Globo, até pela sua experiência com o futebol, e é quem vai continuar ditando os horários de suas novelas em detrimento do torcedor – os valores que acham que merecem. E Ricardo Teixeira sabe que não estará absoluto nas próximas eleições para presidente da CBF. Como dá para observar, ainda virão muitos capítulos por aí. A briga ainda não acabou.

CAMPEONATO BAIANO DE 2012

O Bahia, ao que tudo indica, deverá mesmo disputá-lo com um time das divisões de base. Primeiro: por ser um campeonato financeiramente deficitário. Segundo: por ser uma oportunidade real para se revelar jogadores bem como não deixar o time que disputará a Taça Cidade de São Paulo sem continuidade à altura. Futebol é negócio dos grandes, só sobrevive nele aquele clube que for administrado com competência, usando pouco o lado romântico da paixão pelo clube.

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