Sou um defensor intransigente das divisões de base do E.C.Bahia. Entendo que o caminho para a formação de um grande clube apesar dessa famigerada Lei Pelé , é através unicamente da excelência nas divisões de base que formam o atleta e o homem. Felizmente, a diretoria do Bahia está dando o apoio aos coordenadores capitaneados pelo competente Aldo França, que nenhuma outra diretoria deu, e isto tem de ser dito sem nenhum favor.
Futebol no Bahia sempre foi calcado no imediatismo exceto nos anos em que foi Campeão Brasileiro e, aí sim, temos de fazer justiça aos respectivos presidentes Osório Vilas Boas e Paulo Virgílio Maracajá, dois grandes baluartes que a história não deve esquecer, ainda que passem séculos.
Não tenho porque negar o que está certo e isso independe de quem lá esteja. Não me deixo emprenhar pelo ouvido, mas ouço quem se sente bem apoiado neste instante e faz questão de dizer que a diretoria que está à frente do clube tem lhe dado todo o apoio possível para realizar seu trabalho…
Refiro-me a Raimundo Eduardo o Dico Maradona , este competente descobridor de talentos que estará em Curvelo-MG nos próximos dias 7 e 8, e no dia 9 em Uberaba, no Triângulo Mineiro, onde o seu amigo e contato, Robert Souza, pessoa da inteira confiança do Dico Maradona, residente na cidade de Curvelo, já o espera para juntos avaliarem jovens nascidos em 1997 e 2003, respectivamente.
Observe, caro leitor, que o trabalho não é casual, é absolutamente planejado e, com a consciência da diretoria que o melhor caminho para tornar o Bahia independente e fora dessa concorrência embasada em orçamentos díspares, é buscar fazer o seu próprio atleta em casa, porque aí, inclusive, você pode também formar o homem.
Esse é um trabalho que passa ao largo da imprensa porque na verdade não dá audiência, mas eu estou aqui para valorizar o que de fato tem valor e pela importância que tem este profissional que vem batalhando por seu espaço, felizmente, agora reconhecido pelo presidente do Bahia e seus pares, ao lhe darem o apoio que ele e Aldo França, seu coordenador, necessitam.
— Não custa lembrar que Jogadores como Marquinhos atualmente no Cruzeiro , Vítor Ramos e Elkeson, foram trabalhados por Dico Maradona quando ele estava servindo ao Vitória. Dico não nega o amor dele pelo Bahia como torcedor e isto faz muita diferença porque, além de profissional, tem identidade com o clube do seu coração.
JOÃO GUILHERME
Anotem este nome: 11 anos de idade, filho de Dico Maradona, meia atacante, e joga uma enormidade no futsal do colégio Integral. A partir deste mês, será integrado às divisões de base do Bahia, turma de 2003. Joga demais e não tenho dúvida que será um dos ícones do Bahia no futuro. Tem visão de jogo acima da média e uma habilidade que impressiona.
SÉRGIO SOARES
Já escrevi sobre a sua competência e acho que marcará época no Bahia devido à sua filosofia de aproveitar ao máximo a prata da casa, bem como pelo estilo de colocar seu time pra frente. Agora, Sérgio, por favor, Pittoni não pode ficar fora desse time que tenho visto jogar. Ele tem excelente passe e sai pro jogo com muita qualidade, além de personificar a garra tricolor.
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