é goleada tricolor na internet
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Publicada em 6 de maio de 2009 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

O tempo não pára

Ainda estamos todos chateados com a perda de mais um título pro time de Canabrava. Somando-se este fato ao nosso jejum de oito anos sem levantar a taça estadual, temos bons motivos para lamentar.

É claro que é chato ver o rival comemorar mais um tri-campeonato, principalmente da forma que foi, numa partida em que tínhamos o título nas mãos a menos de 25min do final. Não vou entrar no mérito de discutir lances, erros e acertos da arbitragem, mesmo porque eu acredito que são situações que fazem parte do jogo. Em minha opinião, acho que não fizemos o dever de casa, que seria vencer em PituAÇO, apenas isso.

Vou falar sobre o que interessa neste momento: o futuro. E eu estou bastante esperançoso. Não que tenhamos um super-time, longe disso. Mas o que vi até agora e, analisando os outros concorrentes da Série B, tenho a impressão de que teremos mais chances esse ano. O futebol é enganoso e pode ser que sejamos meros participantes. A certeza que eu tenho é que o time atual é mais qualificado que o do ano passado.

Já temos uma boa base, pelo menos, os titulares e mais alguns reservas. A espinha dorsal está formada, necessita de ajustes para ficar mais forte. Acredito que PC e Gallo já tenham discutido sobre os reforços e o trabalho nos bastidores já deva ter começado. Dois laterais, dois zagueiros, dois meias e dois atacantes. Pode parecer pouco, mas nas condições em que nos encontramos, com recursos financeiros reduzidos e com o mercado escasso, é quase impossível conseguir bons valores em todas as posições.

Acho que a torcida conseguiu enxergar, ou melhor, entender, que não se monta um time da noite pro dia. Se não estou enganado, foram quase vinte contratações, ou seja, aproximadamente dois grupos de profissionais. A probabilidade de acertar em todas é quase zero. Mesmo assim, não fizemos feio. Encaramos o rival de frente no baiano e merecíamos melhor sorte na Copa do Brasil.

Gallo, muitas vezes contestado, criticado pela imprensa, pelos “cornetas” de plantão e pela própria torcida, fez um bom trabalho. Algumas apostas não deram certo, e por isso ele teve de trabalhar com o grupo reduzido. Mesmo assim ele conseguir dar um padrão tático ao time. Hoje é fácil sabermos como o Bahia joga e quais são as peças que podem ser utilizadas como alternativas. Dentro de campo, o time tem um esqueleto definido e as jogadas trabalhadas, principalmente, as de bola parada.

O que nos interessa realmente vai começar no próximo sábado. A torcida sabe da sua importância e deve continuar fazendo seu papel. Aliás, diga-se de passagem, ela teve comportamento exemplar no baiano. Críticas e discordâncias sempre existirão. Mesmo diante das dificuldades e da iminente perda do título, ela acreditou. As manifestações durante a semana decisiva foram fantásticas, emocionantes. Que as cobranças continuem, da forma que apareceram até agora, com civilidade e discernimento. Todos saem ganhando, podem ter certeza.

A bola vai rolar. O Paraná é nosso primeiro obstáculo. Espero começarmos bem, de preferência vencendo. Os jogadores sabem a responsabilidade que carregam e, pelo que mostraram até agora, estão focados em colocar o nome deles na história do clube. Em paralelo a isso, vamos torcer para que PC e Gallo consigam trazer jogadores que qualifiquem mais o grupo.

xxx

Eu não gosto de reclamação contra arbitragem, principalmente, quando ela ocorre após a perda de um título. Prefiro até que as falhas aconteçam sempre contra meu time, pois a vitória numa partida marcada por erros, pra mim, tira o brilho da conquista. Essa é minha sincera opinião.

Os dois últimos BA-Vis foram cercados por polêmicas. Bom, não vou externar minha opinião para não dar mais o que falar. Mas o que me espantou foram dois aspectos em que pra mim houve omissão e falta de bom senso.

No primeiro BA-Vi, o lateral corredor do rival praticou um golpe de karatê em Reinaldo Alagoano. Nas imagens que vi, a intenção foi atingir o nosso atacante, sem mais delongas. Ele saiu de fininho, como se nada tivesse acontecido, acho até que nem fora advertido.

Parece que Alessandro Matos, o assistente que estava posicionado próximo da jogada, se omitiu. Sim, foi omissão. Ele não pode dizer que não viu o lance, já que nas imagens fica claro que a bola nem estava na jogada mais, quando houve a tentativa de agressão.

Essa jogada bisonha não foi denunciada por ninguém. Enquanto em SP tem jogador sendo julgado por lances parecidos e até ofensas contra a torcida, em Salvador fazem vistas grossas, permitindo que outras jogadas parecidas aconteçam.

Para minha surpresa, Alessandro Matos foi novamente escalado pro segundo BA-Vi. Quanta falta de bom senso! Poderiam preservar o rapaz, que não é um mau assistente, mas com certeza, não vive um bom momento. Vale lembrar que ele foi o responsável por validar o gol de Borges no ano passado, na partida decisiva do brasileirão entre São Paulo e Goiás.

O resultado foi o que vimos. Ele envolvido em mais um lance polêmico, o do penalty.

Saudações Tricolores!

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