é goleada tricolor na internet
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Publicada em 2 de janeiro de 2014 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Ocaso de um futebol outrora melhor do mundo

Alguém conhecia um time chamado “Raja Casa Blanca”? Pois bem, agora o Brasil conhece, assim como ficou conhecendo o Mazembe, quando tirou da final com a Inter de Milão o outro Inter, o do Brasil. Ser campeão da Libertadores é o ápice de um clube Sul-americano, mas não tem a mesma importância para o mundo como tem ser campeão da Champions League. Ser Campeão do Mundo – Interclubes – não tem para os europeus essa importância toda, o “orgasmo” deles acontece é quando ganham a Champions League.

O Inter de Porto Alegre ratificou com aquela derrota para o San Juan que alguma coisa com o futebol do Brasil não estava bem. O Santos apanhou com Neymar & cia., o Corinthians ganhou sem convencer tecnicamente em 2012 – o goleiro Cássio foi o melhor em campo –, e recentemente o Atlético Mineiro foi eliminado pelo Raja Casa Blanca de forma categórica e insofismável… Antigamente, nossos clubes atropelavam esses desconhecidos e o futebol europeu tentava copiar a nossa forma de jogar. “Involuímos” e eles evoluíram, ponto.

Esses fatores reunidos são indicadores suficientemente capazes de detectar problemas que por si só já mereceriam uma revolução capaz de modificar os conceitos de Lei e Gestão no Brasil futebolístico. A Lei Pelé está necessitando de modificações e ninguém efetivamente se mexe favoravelmente a isto – só como exemplo.

O simples e inadvertido descumprimento de regulamentos dos vários campeonatos de futebol no Brasil – vide casos recentes de Portuguesa e Flamengo – mostra a fragilidade organizacional dos nossos clubes e outras entidades pertinentes. A violência nos estádios e adjacências desses é um problema dos mais preocupantes, entretanto, as providências a respeito desse estado caótico são incipientes. Enfim, a gestão do nosso principal esporte não convence nem ao mais imberbe torcedor, e as consequências estão aí bem à vista.

Casos como os que envolvem a Portuguesa e o Flamengo atestam contra a atual estrutura das instituições – todas, sem exceção – que representam o futebol do Brasil. Para completar esse estado decadente, os “entendidos” aparecem com a pífia inversão de valores, que coloca a Arte em segundo plano e enaltece a força física como fator decisivo para se jogar futebol… Não é. Estarrece esse modismo clássico de que o jogador se transferir para a Europa é sinônimo de aprender a jogar futebol… Pasme.

Aqui, particularizando o E.C. Bahia, os dirigentes acabam de se meter numa encrenca danada! Negociou com o Flamengo a ida do Feijão – segundo o que se noticia –, jogador de futuro e egresso da Base, xodó da torcida, peça fundamental no time do ano passado, e agora não sabem o que fazer ou, sequer, dizer à torcida… Segundo se noticia, o passe do Feijão, juntamente com mais dois jogadores da base, estariam estipulados, enquanto o passe do Rafinha – moeda dessa possível troca – não estaria estipulado… Você entende isso? Nem eu.

Por que negociar um jogador de tamanha identidade com o clube e com a torcida como é o Feijão? Até acho louvável fazer caixa – se é que há dinheiro nessa parada –, trazer o Rafinha e outros, porém, sem mercar os jogadores da Base a preço de bacalhau pendurado em porta de venda. Curioso é que no passado criticavam essa fórmula radicalmente! Por que incorrem no mesmo erro? Para que serve a Base dos clubes num futebol inflacionado? Não é justamente para ser o maior fornecedor de matéria prima a um custo benefício real e barato? Por que achar que é o Flamengo que deve ser o revelador dos jogadores feitos na Base do E.C Bahia?

Os clubes do Sul e Sudeste não podem ser “barriga de aluguel” para o Bahia, mas este pode ser para eles? Foi para isto que William, que não durou 30 dias como gerente de futebol no Corinthians, foi contratado? Será que Marquinhos – o técnico – tem cacife psicológico para dirigir o time – que é cobrado em campo e fora dele – de uma torcida que exerce uma pressão tão intensa? Não acho que o Bahia atual seja lugar para se fazer experiências com cobaias.

Há algo de muito equivocado nessa política e isto precisa ser explicado à torcida. Sobre Feijão, li que a coisa não foi bem assim e que o negócio ainda não está fechado… Torço para que realmente não esteja porque assim seria melhor para o Bahia. Mas o estranho continua assombrando nessa história já que o diretor de futebol do clube faz laboratório no Bahia importando promessas e na contrapartida exporta – ou permite – os juniores do clube para outra agremiação.

Fato é que, no mínimo, vai o Feijão e vem o Rafinha – bom jogador e não tem nada a ver com as condições do negócio – numa troca desvantajosa para o Bahia devido à fórmula encontrada para fazer o negócio, caso se confirme o que se noticia na imprensa falada e escrita com ênfase tal ao ponto de revoltar a torcida tricolor.

FELIZ ANO NOVO PARA TODOS

DEUS quer, o homem sonha, a obra nasce. Vamos então sonhar, semear e colher todas as nossas perspectivas neste ano!

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