é goleada tricolor na internet
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Publicada em 15 de dezembro de 2012 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Quem manda mais no futebol?

Difícil dirigir clubes no modelo atual, no Brasil, onde à parte de qualquer convenção e como se fosse uma regra, o técnico de futebol quer definir seu próprio papel na hierarquia do clube, exigindo participar de projetos estruturais, impor sua equipe de trabalho, escolher jogadores e pedir suas contratações, e não raro, decidir se promove as jovens promessas das divisões de Base, ou não, independente de qual seja a vontade dos seus superiores (…) hierárquicos.

O clube trabalha as categorias inferiores, investe na esperança, e a maioria dos treinadores ignora esse princípio em detrimento do investimento do clube nessas divisões. Seria técnico ou gerente? Eis a questão. E o diretor de futebol, como fica? Eis o problema…

Querendo jogadores tarimbados e de qualidade técnica reconhecida, eles, técnicos, definem suas exigências como fórmula única para tocar projetos capazes de chegar a conquistas maiores – imagine! Tocar projetos… O treinador é apenas parte de um projeto e isso tem de ficar claro na hora da assinatura contratual. Mas o problema se aprofunda mais ainda quando o treinador fracassa, se desgasta junto ao elenco e sai deixando o abacaxi verde para ser descascado.

A idade do jogador nem seria assim um problemão, pois Zé Roberto (Grêmio) é estrela, Juninho (Vasco) não fica a dever, Ceni (São Paulo) ainda é o “cara”, Seedorf (Botafogo) é referência mundial e Marcos Assunção (Palmeiras) é ídolo – importante lembrar que esses notáveis jogadores aqui citados já passaram dos 37 anos de idade.

O que tem de ser revisto é a filosofia do clube, que até precisa, sim, de jogadores experientes, mas precisa muito mais ainda fazer a “fábrica” funcionar em face das necessidades técnica e econômico-financeiro do clube.

Só para ilustrar este texto, o ex-treinador do Bahia, Paulo Roberto Falcão, insistiu tanto para a diretoria trazer Mancini que Angioni e o Presidente Marcelo Filho, embora com algumas restrições sobre o atleta, inclusive pelo alto custo aos cofres do Bahia, trouxeram-no. Visivelmente desmotivado, Mancini nada rendeu e transformou o que seria custo-benefício em prejuízo para o clube. Falcão saiu dias depois.

Quem leva a culpa em casos assim? O presidente do clube, que é quem menos dá pitacos nas contratações. Ele apenas autoriza, ou não, às pessoas competentes, no caso o Diretor de Futebol, que é pago para exercer o cargo na sua plenitude e com toda autonomia possível.

O treinador tem de se submeter às condições dos clubes e não o contrário, pelo menos é como entendo essa relação que se tornou tão atípica de uns dez anos para cá. É preciso fazer como faz o São Paulo; lá se contrata o treinador e o apresenta à equipe de trabalho já existente no clube. De outro modo, é colocar o carro adiante dos bois.

Falando de forma popular, porém objetiva, o que os clubes precisam é profissionalizar de cabo a rabo e tratar o treinador como de fato sempre foi o seu papel: treinar o grupo do qual dispõe. Um clube de futebol é uma empresa como outra qualquer e a relação entre os departamentos requer entrosamento, respeito mútuo, e obediência às linhas que limitam fronteiras.

Essa engrenagem pode até parecer simples, mas não é. Ela é parte decisiva no entrosamento de um time de futebol refletido no campo, porque a organização da instituição é o exemplo maior para o elenco. Comando duplo nunca deu e nem dará certo em parte alguma do mundo, porque contraria princípios básicos da administração. Cada macaco no seu galho, e assim a árvore continua firme e produtiva.

NEWTOWN – CONNECTICUT – EUA, ONDE COMEÇA A DOR

Nada na vida pode ser mais dolorido que o grito dos indefesos diante da sanha endiabrada de um assassino. O mundo parou estarrecido ao ver as cenas dantescas causadas por um jovem de apenas 20 anos de idade, movido sei lá por qual tipo de esquizofrenia, ou, se possuído pelos próprios demônios de uma base familiar inadequada. Quem sou eu para julgar!…

Ficam na minha imaginação algumas hipóteses e, entre essas, drogas, esquizofrenia em alto grau, ou base familiar. O indivíduo celerado capaz de matar a própria mãe tem problemas fora de qualquer entendimento do ser humano.

O drama daquelas inocentes crianças, principalmente, diante do terror inevitável naquele momento, nos mostra o quanto somos incapazes de proteger as nossas vidas… Culpar a quem, e pra quê? O monstro aparece, dizima vidas inocentes e dá cabo da própria vida… É como se as profundezas infernais ordenassem: vai, fruto ignóbil, causa muito sofrimento e muita dor, e não dê chance à Justiça do homem. Planta a dor em cada coração e desaparece de lá, devorado pela tua própria sanha…

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