“Tá vendo se eu fosse?!”

Cometem equívocos os que perdem tempo fazendo caçada às bruxas, pensando assim “afastar” Paulo Maracajá do Bahia, ora com panfletagens ridículas, ora com ações no Ministério Público. Tudo isso é muito pequeno. Encontrar razões que impeçam Paulo de fazer o que ele acha melhor pelo Bahia, como torcedor que de fato é, acho muito difícil!

Fica bem clara a idéia de perseguição pessoal ao invés de buscar caminhos claros e objetivos, por isso mesmo os oposicionistas do lado mais radical só fazem perder “paradas”. Tenho dito aqui, há muito tempo, que o Bahia é uma questão política, na tora não vai, há que se conversar, sem isto nada feito.

Finalmente uma banda oposicionista entendeu assim e sentou para conversar com a situação. É elementar o diálogo em situações críticas, só quem está cego pelo ódio e com a mente obstinada na desavença, não tem esse sentimento. Gostaria muito que houvesse diretas já! Mas se combinaram as regras… paciência!

O lado mais político da oposição, conhecendo todas as artérias políticas de dentro do Bahia, trouxe para si torcidas organizadas e pacificamente “invadiram” o Fazendão com tudo planejado, creio que com muita antecedência, e cuidaram dessa parte de forma politicamente correta.

No Bahia o que se chama de oposição na verdade são grupos heterogêneos querendo vencer um ao outro para ver quem chega primeiro, e assim firmar seu grupo como situação. É uma “oposição” toda rachada, e sendo dessa forma facilita em muito as coisas para a situação, que diga-se, joga com muita inteligência e não perde uma!

Os “traídos” apostam numa provável quebra de acordo no que diz respeito às eleições diretas em 2011, como acertado. Creio entretanto que não acontecerá uma “quebra” porque a inteligência falou mais alto. Agora é só esperar o momento certo. Uns dizem que “não assinei esse acordo aí, ele não vale”.

Vai valer sim, tem o poder quem está com o dinheiro e as torcidas organizadas, afinal associar um monte de pessoas ao preço de R$20,00 não é difícil. O resto é choro de quem ficou para trás e se deixou enganar, para não dizer que faltou sabedoria, no mínimo. Sem as “organizadas” qualquer movimento perde força. Se quiserem que paguem mais uma vez pra ver.

O episódio do Fazendão me fez lembrar da seguinte estória:

os bichos fizeram uma grande feijoada, mas na hora do almoço lembraram que não havia farinha… então foram discutir quem iria buscar a farinha no vilarejo…

Ninguém queria ir para não correr risco de ficar sem a feijoada, afinal havia “gente” como o macaco e outros espertos naquele meio.

Fizeram votações, disputaram no pauzinho e, nada!… diante do impasse a tartaruga resolveu ir, mas com uma condição:

“ninguém mexe na feijoada enquanto eu não voltar!” tudo bem, eu garanto, determinou o leão.

Passavam as horas e nada de a tarturaga chegar com a farinha. Com a “moçada” faminta, resolveram sem mais delongas, que farinha e tartaruga se danassem!… a noite já chegava. Quando meteram a colher de pau na panela o mato farfalhou alí, juntinho deles, e ouviu-se a voz da tartaruga… “tá vendo, se eu fosse?!”…

Não raro, falta aos homens a sabedoria que sobra nos bichos.

Da minha parte não voltarei mais a esse assunto de “diretas” até que cheguemos bem próximo de lá. Estou cheio desse negócio repleto de picuinhas, traições, perseguições e desunião. O que se pode esperar de uma oposição fracionada? Apenas isso aí que aconteceu. De maneira que estou com aqueles que acham que um caminho foi encontrado. Antes tarde do que nunca!

Virando a moeda. Belíssimo recado enviou o Governador Jaques Wagner aos fomentadores de crises. Pituaçú é onde o Bahia mandará os seus jogos a partir de Agosto. Nunca tive dúvidas disso, licitação é coisa que poderá vir a acontecer lá pelo ano vindouro. E se acontecer será com instituições futebolísticas. Parabéns, Governador! lhe admiro muito pela postura dos seus pronunciamentos.

Porém já passou da hora do nobre Governador vir à público falar sobre a Fonte Nova de uma forma concreta. Aquele é um patrimônio que está apenas decorando a cidade num conjunto arquitetônico, belíssimo, do homem com a natureza. É sem dúvida um dos mais belos postais de Salvador. Mas isto só não basta, tem que ser campo de futebol.

Pensando bem, a nossa cidade é pródiga em construir estádios de futebol bonitos e até excêntricos, vejam que a Fonte Nova casou bem com o Dique do Tororó e serve como postal de exportação. Pituaçú está ressurgindo muito bonito, encravado no coração de uma das mais lindas reservas naturais de Salvador. O lixão de Canabrava, outrora residência natural dos urubús, foi transformado em “O Barradão”, o que põe uma pitada do belo e do excêntrico na arquitetura de Canabrava.

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Como mexe mal durante as partidas o nosso já familiar Artur! Entregou na boa o jogo para o Ceará.

É bem verdade que o Bahia não tem meio de campo eficiente, um meia de ligação inteligente, essas coisinhas básicas em time que quer ficar no G4, mas convenhamos, o técnico mexe mal pra caramba!

A exemplo do que foi o segundo tempo no Ceará, em Caxias do Sul o time morreu mais uma vez no segundo tempo e os gols do Juventude foram saindo naturalmente no crepúsculo da partida. O preparo físico está muito mal!

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Acho que Darci sai muito mal do gol. Aliás, nem sai. Embaixo da trave ele vai muito bem, mas fora dalí é um desastre. Mostra insegurança ao socar bolas (mal também) que poderia segurar.